Você já se perguntou o que é bom para ansiedade? Pois bem, prepare-se para algumas informações valiosas que vou compartilhar sobre como trato casos de ansiedade em meus atendimentos.

E.V.A. O que isso significa?
No primeiro momento, utilizo uma técnica que chamo de E.V.A. O que isso significa? A primeira letra é escutar ativamente o meu paciente, buscando compreender toda a sua subjetividade. Isso é crucial, pois nos permite entender os significados que foram construídos ao longo de sua vida.
Em seguida, é hora de validar os sentimentos do paciente. Sabe quando você desabafa com alguém e a pessoa responde com frases como "não fica assim, vai passar" ou "isso é frescura"? Isso é completamente inválido e desconsidera o que você está sentindo. Na psicoterapia, é essencial validar cada sentimento, pois isso contribui para a expressão genuína das emoções. Afinal, falar é parte fundamental do processo de cura, e uma escuta qualificada é imprescindível.
E para completar o E.V.A., temos a última letra: acolher. Quando falo sobre acolhimento, estou me referindo a um acolhimento genuíno, oferecido pelo psicólogo. Eu faço questão de deixar isso bem claro, inclusive no atendimento online. Esse conjunto de escuta ativa, validação dos sentimentos e acolhimento contribui para o estabelecimento de um vínculo terapêutico sólido, fundamental para a confiança do paciente no profissional que o atende.
“É a partir desse vínculo que os conteúdos mais profundos têm a oportunidade de emergir”.
Gatilhos da ansiedade
Após esse início do processo terapêutico, é possível investigar os gatilhos da ansiedade de cada indivíduo. Com uma compreensão mais clara desses gatilhos, podemos entender a que eles estão associados. É importante ressaltar que os gatilhos são situações que desencadeiam diversos sintomas de ansiedade, sejam eles leves ou intensos. E isso acontece porque essas situações ativam memórias de experiências dolorosas vividas anteriormente pelo paciente.
Vou dar um exemplo para ilustrar melhor: imagine que você tenha gatilhos toda vez que precisa cumprir prazos no trabalho. Você começa a ficar nervoso, sua respiração acelera e uma série de pensamentos “negativos” invade sua mente.
Agora, vamos aprofundar o exemplo: no passado, você vivenciou situações de punições severas por parte de seus pais sempre que não conseguia cumprir algo que lhe foi pedido. Essas situações foram extremamente dolorosas para você. Portanto, associou a palavra "responsabilidade" a um estado constante de alerta, no qual você não podia nem pensar em errar. Essa tensão constante levou ao desenvolvimento da ansiedade, que persiste na vida adulta toda vez que você precisa lidar com prazos no trabalho.
Agora o desfecho do meu exemplo: levantamos quais eram os gatilhos, entendemos ao que ele estava associado na sua vida, neste ponto compreendemos que: corporalmente e emocionalmente você associou o significado da palavra responsabilidade a um estado constante de alerta em que você não poderia nem pensar em errar, uma tensão constante, logo, a ansiedade foi sendo desenvolvida desde essas situações de constante alerta, já na vida adulta o que restou foi exatamente essa sensação constante de alerta, que é despertado toda vez que precisa lidar com responsabilidade de prazos no trabalho.
Técnicas de alívio para a ansiedade
Durante o processo terapêutico, estou sempre atenta às sensações do meu paciente, pois abordar assuntos que geram emoções dolorosas pode ser desafiador e até mesmo gerar mais ansiedade. Quando percebo que esse momento está chegando, utilizo intervenções como técnicas de respiração e movimentos corporais para restabelecer o sentimento de segurança do paciente. Afinal, a psicoterapia é um lugar onde é fundamental que o paciente se sinta seguro. Se você precisa de uma boa técnica para alívio da ansiedade, clique aqui e baixe o meu guia.
Pensamentos de menos valia
Ao longo da psicoterapia, é importante compreender todos os pensamentos sobre si mesmo, especialmente aqueles carregados de menos valia e falta de confiança. É notável quando esses pensamentos surgem, pois você consegue facilmente enxergar as qualidades dos outros, mas quando olha para si mesmo, só enxerga frases como "não sou competente" ou "não sou bom o suficiente nisso". Esses pensamentos precisam ser compreendidos em suas raízes, ou seja, são pensamentos que se desenvolveram dentro de você ou foram construídos por pessoas importantes em sua vida?
Tendência de se culpar
Um aspecto comum na ansiedade é a tendência de se culpar. Isso é algo que vejo frequentemente em minha clínica. No entanto, é importante perceber que a culpa tende a nos paralisar, nos deixando estagnados, enquanto a responsabilidade nos impulsiona a agir.
Por exemplo, quando você diz "não saiu como eu queria" e se culpa, você fica preso no mesmo lugar. Mas quando você diz "não saiu como eu queria, mas é através dessa experiência que tenho a oportunidade de transformar isso", você está assumindo a responsabilidade e abrindo espaço para o crescimento.
É claro que cada caso é único e possui suas especificidades, mas o resumo que trago aqui certamente ajudará você a clarear sua mente em relação à sua ansiedade. Lembre-se: “Não acredite cegamente em sua ansiedade, desvende-a!”

Me chamo Jaqueline Gomes, sou psicóloga e cuido de vidas há mais de sete anos. Sou especialista em psicoterapia corporal.
“Dos sussurros da dor emocional humana à luz que transborda vitalidade”
Estou aqui para ajudar você a se reencontrar, a parar de se julgar e a viver com menos ansiedade. Que tal marcar uma sessão de psicoterapia comigo? Clique aqui e agende seu horário, de qualquer lugar do mundo.
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